Policiais da Delegacia do Adolescente de Maringá cumpriram um mandado de apreensão na tarde de terça-feira, (19), na Vila Operária. Um adolescente de 16 anos que é suspeito de ter matado a estudante universitária Anna Júlia Szielasko, de 18 anos, foi apreendido.
Os policiais civis cumpriram o mandado de apreensão que foi expedido pela Vara da Infância e Juventude de Maringá. No final de março deste ano, o Judiciário recebeu a representação oferecida pelo Ministério Público (MP). No entanto, não acolheu a representação pela internação.
O Poder Judiciário determinou a apreensão do adolescente. O Ministério Público se manifestou afirmando que há provas da materialidade e indícios suficientes de autoria. Todo o trabalho investigativo entorno desta morte foi coordenado pela Delegacia da Mulher e do Adolescente.
A estudante Anna Júlia foi vítima de homicídio. O autor do crime era conhecido da jovem. Anna Júlia morreu na madrugada do dia 23 de fevereiro ao ser atingida por um trem. O fato foi registrado na Vila Regina, em uma linha férrea localizada nas imediações do Instituto Médico Legal (IML).
O casal participou do carnaval que acontecia no Parque de Exposições. Logo após o término da festa, os dois se dirigiram até uma plantação de girassol que tinha nas proximidades. Ao retornarem, Anna que residia no Parque Alvamar em Sarandi foi atropelada pela locomotiva morrendo na hora.
O adolescente que estava em sua companhia pediu ajuda ao porteiro de uma empresa do local do crime. Na ocasião, o adolescente relatou que ele e a amiga estavam sentados sobre a linha férrea, mas quando o trem aproximou-se do casal, ele saiu, porém a estudante não conseguiu. O suspeito disse que acreditava em um suposto suicídio.
O maquinista da locomotiva disse em seu depoimento que os dois jovens estavam de pé na linha férrea e aparentemente brigando. Ele acionou a buzina do trem alertando que a locomotiva estava se aproximando, mas não foi possível evitar o acidente.
A Delegacia do Adolescente finalizou o inquérito policial concluindo que Anna Júlia não cometeu o ato extremo, mas sim foi empurrada pelo adolescente. Diante dos fatos, a Polícia Civil de Maringá representou pela internação do menor.
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André Almenara
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