A Polícia Civil de Mandaguari indiciou Flávio Campana, de 40 anos, em três crimes. O suspeito de matar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, foi foi indiciado em homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver. O inquérito policial foi concluído nesta quinta-feira (12).
Dentro do homicídio qualificado, a polícia indiciou Campana em cinco qualificadoras - por motivo fútil, cruel, a vítima não teve chance de defesa, cometeu o homicídio para assegurar outro crime e ainda feminicídio. Flávio Campana continua preso em decorrência de um mandado de prisão.
O corpo da bailarina "Magó" foi encontrado no dia 26 de janeiro em uma mata próximo de uma cachoeira em uma propriedade rural na cidade de Mandaguari. O corpo tinha sinais de violência sexual. A mulher foi estuprada e estrangulada.
O principal suspeito foi preso no dia 28 de fevereiro em Apucarana em uma operação policial que contou com apoio de investigadores da Delegacia de Homicídios de Maringá. Um exame realizado em Flávio Campana ficou comprovado que o material genético encontrado na calcinha da vítima e no corpo da bailarina era do suspeito.
Em seu depoimento, Campana negou ter estuprado e matado a jovem. Disse que os machucados em seu corpo foram provocados durante um trabalho. Na semana passada a polícia realizou a reconstituição do crime no local onde a bailarina foi encontrada morta.
Flávio Campana foi levado pelos policiais para responder diversas perguntas. A Polícia Civil já enviou o inquérito ao Ministério Público do Paraná. A polícia ainda pediu a conversão da prisão temporária de Campana para prisão preventiva.
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André Almenara
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