Sobre desabamento ocorrido no bloco de Medicina da Unicesumar no último dia 16, a obra estava sendo realizada sem que os projetos tivessem sido aprovados pela Prefeitura de Maringá, ou seja, sem alvará e, portanto, irregulares. O acidente resultou na morte da estudante de Engenharia Civil, Natália Meira Celeste, de 20 anos, que residia em Cianorte e estagiava na obra. Outros dois operários também ficaram feridos.
O desabamento ocorreu no último dia 16 de maio. Segundo a Defesa Civil, uma laje da estrutura do bloco que estava sendo construído caiu e isso provocou um efeito dominó. A estrutura atingiu três pessoas que trabalhavam na obra. A estagiária de engenharia civil chegou a ser socorrida, levada para o Hospital Santa Casa morrendo no mesmo dia.
Nesta sexta-feira (24), a Secretaria Municipal de Planejamento informou, por meio de nota, que a Unicesumar pediu alvará de construção do bloco em agosto de 2018, mas, três meses depois, o pedido foi negado por falta de documentos para orientar a análise. Na época, a prefeitura notificou a empresa sobre a decisão. O município diz que um novo pedido foi protocolado em março deste ano.
Essa solicitação ainda não foi analisada pelos técnicos da Secretaria de Planejamento que têm de 90 a 100 dias para dar um parecer. A prefeitura afirmou que a construção do bloco que desabou foi iniciada sem o alvará de projeto e execução. O inquérito que apura as causas do acidente foi aberto na quarta-feira (22). O delegado responsável pelo caso pediu que todos os documentos sejam entregues em até dez dias.
A Unicesumar e a Construtora Rotesma ainda não se manifestaram sobre a informação da prefeitura. O município também não informou sobre as fiscalizações na obra.
Fonte: G1 Maringá.
André Almenara