A dona Izolina Francisca do Rosário, de 80 anos, abriu sua casa pela primeira vez para uma equipe de reportagem. Ela é mãe de Fulgêncio Sanches, de 39 anos, que foi brutalmente assassinado em 8 de novembro de 2018. Fulgêncio trabalhava como agente de cadeia na Delegacia de Polícia Civil de Mandaguaçu. A vítima foi encontrada morta dentro do porta-malas de seu carro GM Prisma em uma estrada rural na cidade de Paiçandu.
Fulgêncio teve seu corpo esquartejado e carbonizado pelos criminosos. Vários suspeitos já foram interrogados pela polícia mas até hoje ninguém foi preso. A investigação ficou à cargo da Delegacia de Homícidios de Maringá. Imagem do principal suspeito dirigindo o carro de Fulgêncio foi divulgada na época pelos investigadores. Nenhuma denúncia anônima foi feita até hoje.
Dona Izolina que morava com o filho no Jardim Eldorado em Mandaguaçu sofre até hoje a perda do filho. Ela contou que está sendo bem difícil viver sem Fulgêncio. "Eu choro todos os dias, tenho vontade até de morrer para eu encontrar com ele", disse a mãe. Izolina ainda disse ao repórter André Almenara que tem vontade de conhecer o assassino, mas que não perdoa. "Meu filho não merecia ter morrido daquela forma".
André Almenara