Terminou no final da tarde desta quarta-feira (22), o julgamento de Odair José Ferreira de 28 anos, acusado de matar uma mulher em Maringá em junho de 2015. Odair foi condenado a 15 anos de cadeia em regime fechado por ter matado por estrangulamento Graziela Vasconcelos que tinha na época 33 anos. O crime ocorreu na Avenida Rebouças com a Avenida Horácio Racanello no dia 19 de junho. Grazi como era chamada pela família e amigos foi encontrada no dia seguinte dentro de seu carro GM Corsa após um vigia passar pelo local e avistar uma mulher no banco do passageiro. Depois de uma investigação, a Delegacia de Homicídios conseguiu apurar e prender o autor do crime que confessou ter matado a vítima. Na época, Odair era casado, mas mantinha relação com Graziela. Um dia antes de ser morta, o casal manteve relação sexual em um pensionato na Vila Esperança e depois saíram para tomar uma cerveja. Quando pararam na Avenida Rebouças, Grazi teria discutido com Odair que desferiu uma "gravata" em seu pescoço. Grazi teria reclamado para Odair sua ausência na relação, e o acusado como estava embriagado de acordo com seu depoimento na delegacia, usou da força para colocar um fim no relacionamento. No júri popular que começo às 9 horas da manhã desta quarta-feira (22), a sessão foi presidida pelo Juiz, Claudio Camargo dos Santos, acompanhado do Promotor de Acusação, Sandro Alex Hannickel. O advogado que foi nomeado para defender Odair foi o maringaense Willian Francis de Oliveira. Após a votação do corpo de jurados, Odair foi condenado pelo crime de homicídio no artigo 121 do Código Penal. No final, o Juiz Claudio Camargo leu a sentença e de costume conversou com o réu e com as famílias de Graziela e Odair que estiveram acompanhando passo a passo do julgamento. Odair que estava preso na Casa de Custódia foi transferido para a Penitenciária Estadual que fica ao lado na cidade de Paiçandu.
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André Almenara
