A Delegacia de Homicídios de Maringá realizou na manhã desta quinta-feira (9) a reconstituição da morte do empresário português Garcia Pereira Marques de 62 anos, assassinado no dia 1º de maio em uma estrada rural no final da Avenida Mandacaru. O crime foi arquitetado pelo genro, Cosme Alexandre Bombachini de 32 anos, que no dia da morte do sogro chamou a vítima para ir a farmácia comprar remédio para a esposa que estaria gripada, mas o objetivo era levar o senhor Garcia para a morte. O assassinato foi cometido pela empregada doméstica Lenice Mariano Pereira de 39 anos que trabalhava há cerca de 1 ano na casa da família, na Rua Ametista, Jardim Monte Rei. Outra mulher presa dias depois do crime foi Daiane Elias Luz de 29 anos, que levou a autora do crime em seu carro para cometer o crime. Os envolvidos na morte alegaram que o assassinato da vítima foi em decorrência de várias humilhações que o genro e a empregada doméstica sofriam na casa. A polícia através de interrogatórios descobriu que Garcia Pereira tinha bens avaliados em mais de 10 milhões de reais, e que esse valor poderia ter relação ao crime. Na reconstituição, o delegado da DH, Diego Almeida, e sua equipe , participaram levando os três envolvidos na casa de Bombachini e depois na estrada onde o homicídio aconteceu. Todo o trajeto da casa até a estrada rural foram acompanhados pela imprensa, pelos advogados Fausto Mochi, Altair Barros, João Alves da Cruz, Aristoteles Rondon e Israel Batista de Moura, advogado de acusação contratado da filha da vítima e esposa de Alexandre. No final da reconstituição, o delegado de polícia afirmou que esse trabalho é necessário para diminuir dúvidas no inquérito policial, apurar a participação de cada envolvido no crime. Todos os presos ficaram dentro das viaturas policiais e não quiseram participar da reconstituição, mas os envolvidos colaboraram com o trabalho da polícia.
André Almenara