O delegado de polícia e presidente do sindicato dos delegados de polícia do Paraná, Cláudio Marques Rolin e Silva, esteve visitando o minipresídio da 9ª SDP de Maringá e ficou horrorizado com as condições da cadeia. A visita no interior de uma das galerias durou pouco tempo, pois o delegado Cláudio Rolin ficou irritado e preferiu sair. Além de prestar apoio e elogiar o trabalho do então delegado chefe da Polícia Civil de Maringá, Osmir Neves, Cláudio Rolin disse que quer acompanhar os passos para a demolição total do prédio onde abriga ainda 67 presos. Em entrevista para a imprensa na tarde desta terça-feira (11), Rolin disse que as delegacias de polícia dever ser autênticos centros de promoção e defesa da cidadania e dos direitos humanos fundamentais, sendo dever de todos exigir que estas unidades sejam estruturadas e readequadas para atendimento de excelência a população. Ou seja, delegacias não são preparadas para receber detentos, e sim para atender aqueles que precisam de uma ajuda da polícia. "Não vamos tolerar ficar colocando policiais civis para cuidar de presos", ressaltou Rolin. Policial civil é preparado para investigar crimes e não para cuidar de presos. Antes de ir embora para Curitiba, o presidente do sindicato dos delegados de polícia do Paraná também deixou claro que vai aguardar uma decisão da juiza Jane dos Santos Ramos da (VEP), Vara de Execuções Penais para a retirada dos últimos presos, e para a demolição total da cadeia. Caso a juiza não atenda os pedidos das autoridades, vamos tomar nossas providências dentro da lei.
André Almenara
