Servidores do Poder Judiciário de várias cidades do Paraná paralisaram as atividades nesta terça-feira (24). Eles protestaram principalmente, contra o pacotaço proposto pelo Governo do Paraná. Segundo Marcelo de Oliveira do Poder Judiciário de Maringá, a paralisação dura 24h. Marcelo destacou ainda que os servidores não concordam, por exemplo, com a extinção do Fundo Previdenciário do Paraná Previdência e a transferência do saldo para o Fundo Financeiro. A fusão dos fundos faz parte das medidas que têm por objetivo resolver problemas financeiros da administração estadual. Outra reinvindicação, segundo Oliveira, é a isonomia salarial entre os servidores do primeiro e do segundo graus do Poder Judiciário. “Hoje, mesmo quando existe a mesma escolaridade e o mesmo tempo de função, existe diferença entre salários e vantagens. Quem trabalha na primeira instância sempre recebe menos do que quem está no Tribunal de Justiça”, afirma. Durante toda a terça-feira, as portas dos fórum de Maringá permaneceram abertas para não impedir o funcionamento de outros órgãos instalados nas dependências e para não atrapalhar o trabalho de magistrados e servidores que não aderiram ao protesto.
André Almenara