Giovani Ferreira Reverte, de 39 anos, acusado por ter praticado um crime de homicídio em Maringá passou por um julgamento no Fórum. Giovani foi preso em 2017 por ter matado o funileiro Valdemar Rodrigues da Silva, de 56 anos, o conhecido "Besteirinha".
O crime ocorreu no dia 23 de novembro de 2017 na Rua Evaldo Braga, no Jardim Ipanema. Valdemar foi encontrado morto dentro de seu imóvel. Ao lado do corpo havia pedaço de madeira e uma faca que teria sido utilizada no crime.
De acordo com o perito criminal, Valdemar tinha várias perfurações na região do peito e várias lesões na cabeça causadas pelo pedaço de madeira. No dia da morte de Valdemar, policiais civis encontraram um automóvel VW Gol da vítima estacionado na Avenida Cerro Azul esquina com Avenida Guedner.
O carro estava com as portas apenas encostadas e com manchas de sangue na lataria. O veículo deixou a polícia intrigada. A Delegacia de Homicídios investigou e chegou até o nome de Giovani Reverte. O principal suspeito foi preso em julho de 2018 na cidade de Santos, São Paulo.
Quando interrogado, Giovani negou o crime, mas contou aos policiais da D.H que no dia da morte do funileiro entrou na casa da vítima para fumarem uma droga quando encontrou Valdemar caído na sala e todo cheio de sangue. Giovani Reverte ficou preso por um mandado de prisão.
O réu enfrentou o julgamento e foi absolvido por falta de provas. O promotor de justiça, Edson Aparecido Cemensati, pediu ao corpo de jurados a não condenação do acusado por não ter elementos que comprovam a autoria do crime. A juíza Daniela Palazzo que presidiu a sessão do júri fez o pronunciamento e colocou o réu em liberdade.
Giovani Reverte estava acompanhado de seus advogados criminais Marcelo Jacomossi e Marco Aurélio de Almeida dos Santos.
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André Almenara
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