Mesmo com o tempo fechado por causa das fortes chuvas, famílias compareceram no Cemitério Municipal e Parque de Maringá. No feriado de Finados, cresce a movimentação de pessoas que procuram os túmulos de seus entes queridos para visitação.
Muitas famílias tiveram uma grande decepção neste domingo, 2, quando chegaram nas sepulturas. Em alguns casos faltavam até fotos dos que foram enterrados. Várias argolas metálicas instaladas nas tampas de mármore dos jazigos, além de letras e letreiros usados na identificação dos falecidos foram furtados.
Os crimes deixaram danos visíveis e prejuízos para centenas de famílias que mantinham os túmulos conservados. A foto de Clodimar Pedrosa Lô, o túmulo mais visitado do cemitério foi furtada nos últimos dias. Em junho, a prefeitura de Maringá anunciou a instalação de 32 câmeras no cemitério.
A administração monitora o local com auxílio de imagens. Ao todo, foram instaladas 64 câmeras. Mesmo assim, os furtos de peças de metal continuam. Imagens mostram a ação de ladrões que escondem o rosto com camisetas.
O secretário Vagner Mussio, afirmou que o monitoramento por câmeras será reforçado com vigias circulando pelo cemitério, que possui extensão de 255 mil metros quadrados.
O secretário destacou a última ação no local, quando uma quadrilha que furtava objetos foi presa, e cobrou medidas legais mais duras contra esse tipo de crime. Um casal de Sarandi foi preso recentemente pela Guarda Municipal de Maringá.
No dia das prisões, a GCM recuperou centenas de placas de bronze. No dia seguinte, o casal foi colocado em liberdade. Familiares cobram mais patrulhamentos nos dois cemitérios da cidade. Autoridades policiais cobram da Justiça a permanência dos criminosos na cadeia.
André Almenara















