Saiba quem é o assassino que matou médico maringaense e uma travesti

O assassino do médico Renan Tortajada, de 35 anos, confessou aos policiais civis de Umuarama que faz parte da facção Comando Vermelho (CV). Guilherme da Costa Alves, de 26 anos, possuí passagens pelos crime de roubo e tráfico de drogas.

Guilherme Costa confessou ter matado o médico e a travesti. O criminoso disse que desferiu diversas pedrada na nuca de Renan, e no mesmo local matou também a travesti que, sem querer, testemunhou a morte do médico.

Renan e Guilherme já se conheciam. O médico que morava em Toledo saiu com destino a Maringá onde a família reside. Em Umuarama, Renan marcou um encontro com Guilherme que é morador de Goioerê. Os dois se conheciam a mais de 1 ano.

O encontro aconteceu ao lado do Bosque Uirapuru, uma pequena reserva de mata nativa no Centro da cidade de Umuarama, que serve de local para encontros com prostitutas e travestis.

Guilherme contou à polícia que os dois se desentenderam por causa de dinheiro, algo em torno de R$ 200. Por causa da briga houve agressão física. Guilherme então usou uma pedra para bater na cabeça de Renan.

Com frieza, o assassino arrastou o corpo do médico para o interior do bosque, por um muro. Uma travesti que fazia ponto nas proximidades viu o homem arrastando o corpo, se assustou e saiu correndo.

Guilherme percebeu, correu atrás e alcançou a travesti matando-a com golpes com um pedaço de madeira. Em seguida, colocou o corpo da travesti no porta-malas do carro do médico e voltou para ocultar o corpo de Renan.

Uma pequena vala foi aberta próximo ao muro e ali foi colocado o corpo de Renan. Depois o rapaz levou o corpo da travesti Sabrina para desovar em uma estrada de pouco movimento no município de Maria Helena, cidade vizinha a Umuarama.

O corpo de Renan foi velado na Capela do Prever da Zona 2, em Maringá, durante a segunda-feira, 20. O rapaz foi sepultado às 16 horas no Cemitério Municipal. Familiares, amigos da família e profissionais de Saúde participam do velório em clima de grande comoção.

Texto: André Almenara