Carlos Alberto Dias da Silva, de 30 anos, sentará no banco dos réus na manhã desta quarta-feira, 27. Silva é acusado de matar e ocultar o cadáver de Jeniffer Tavares Mologni, de 16 anos. A adolescente foi assassinada no quarto de um motel às margens da PR-323 em maio de 2019.
O irmão do acusado, Roberto Dias da Silva também será julgado por ocultação de cadáver e fraude processual. Carlos Alberto quando preso negou ter matado Jeniffer. Ele disse em seu depoimento que a adolescente morreu de overdose.
Os dois teriam consumido álcool e cocaína no motel e quando ela começou a passar mal, Carlos Alberto a teria levado ao hospital. No caminho, no entanto, ao perceber que ela estava morta, teria jogado o corpo de Jeniffer no Loteamento Monte Sinai.
No entanto, a polícia não acredita na versão dada pelo suspeito. O laudo do Instituto Médico Legal apontou que Jeniffer foi violentada, sofreu traumatismo craniano e morreu de asfixia mecânica. Mesmo com o laudo, Carlos nega a autoria do crime.
O julgamento está marcado para iniciar às 8 horas da manhã no Fórum de Maringá. O site vai trazer nas próximas horas o resultado do júri popular.
Publicado em:
Atualizado em:
Autor:
André Almenara
André Almenara