O julgamento de Felipe Augusto da Silva, de 27 anos, começou na manhã de quarta-feira, 21, no Fórum da cidade de Sarandi. Silva foi condenado pelos jurados pela morte de Isabel Pereira dos Santos, de 46 anos. O total da pena de Felipe Augusto foi de 14 anos pelo crime de feminicídio e 1 ano pelo furto de celular da vítima.
A costureira Isabel Pereira era sogra de Felipe. A mulher foi encontrada morta no dia 4 de outubro de 2019 em seu apartamento em um condomínio no Conjunto Floresta. A vítima foi morta por esganadura. Quando foi preso, o acusado disse que mantinha dois relacionamentos ao mesmo tempo. Ele namorava com a filha e a sogra Isabel.
Isabel teria pedido na época para que Felipe desse um fim no relacionamento com a filha para que os dois pudessem ficar juntos. Felipe contou em seu depoimento não aguentou a pressão e entrou no apartamento Isabel. Minutos antes do crime houve uma discussão. Isabel teria partido pra cima de Felipe com um canivete.
O criminoso conseguiu desarmar o canivete das mãos de Isabel e a pegou pelo pescoço asfixiando a vítima. Após ter cometido o crime, Felipe trancou a porta do apartamento e fugiu. Câmeras de segurança do condomínio auxiliaram a Polícia Civil de Sarandi na época na elucidação do feminicídio.
Felipe Augusto chegou a fugir para a cidade de Paranavaí quando foi preso por investigadores. A família do acusado contratou um advogado, mas o criminalista renunciou. O advogado Aristóteles Rondon Gomes Pereira foi nomeado um dia antes do julgamento.
Aristóteles disse que não irá recorrer da decisão. No final do júri que ocorreu por volta de 17 horas, o Juiz de Direito, Rodrigo da Costa Franco, leu a sentença da condenação. Felipe Augusto permanecerá preso em regime fechado.
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André Almenara
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