Sueli Fernanda de Assis Almeida, de 38 anos, foi absolvida de uma acusação de um crime de homicídio contra o marido Gilvanês Rosário Pedra, de 40 anos. O julgamento de Sueli começou no período da manhã desta quarta-feira, 5, no Fórum da cidade de Sarandi.
O criminalista Ragiotto sustentava em sua defesa que Sueli tinha agido em legitima defesa. A sessão do júri popular foi presidida pelo juiz Rodrigo da Costa Franco, e pelo promotor de acusação Marcelo Alessandro da Silva Gabbato. Sueli foi acusada de homicídio qualificado pela surpresa.
Após horas de julgamento, o corpo de jurados decidiu pela absolvição de Sueli. A acusada estava presa desde julho de 2019, ano que ocorreu a morte de Gilvanês. A vítima foi assassinada com dois golpes de faca no dia 9 de junho no Jardim Cruzeiro, em Sarandi.
Gilvanês foi socorrido em estado gravíssimo e encaminhado para o Hospital Metropolitano onde infelizmente faleceu. Na época, o delegado Adriano Garcia intimou Sueli que foi ouvida na delegacia negando o crime. A mulher ficou alguns dias em liberdade, mas depois foi presa.
A Polícia Civil conseguiu imagens de câmeras que mostrava o casal em uma lanchonete juntamente com uma criança. O casal discutiu na mesa e depois saiu do estabelecimento comercial. Minutos depois, Gilvanês foi esfaqueado na rua.
Ragiotto na época concedeu entrevista alegando que a acusada esfaqueou o marido para se defender das agressões que sofria. No final do júri, o criminalista comemorou muito o resultado do julgamento. Por telefone, Ragiotto disse que Sueli já foi colocada em liberdade. "Ela já está em casa", disse o advogado.
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André Almenara
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