Fulgêncio Sanches, de 39 anos, foi encontrado morto dentro do porta-malas de seu automóvel GM Prisma na tarde desta quinta-feira (8) na área rural em Paiçandu. O corpo estava carbonizado e esquartejado. Os autores do crime incendiaram também o veículo da vítima para não deixar digitais e evidências na cena do crime. De acordo com informações, os policiais conseguiram localizar o carro e o corpo após denúncia. 

O perito criminal encontrou martelo, facão e faca dentro do automóvel de Fulgêncio. Os criminosos antes de cometerem o crime provavelmente torturaram a vítima usando as ferramentas. Fulgêncio Sanches desapareceu na tarde de quarta-feira (7). A Polícia Civil de Mandaguaçu informou a imprensa que Sanches trabalhou no último domingo na delegacia e que estava de folga de seu trabalho que exercia há anos na DP. Fulgêncio era funcionário da prefeitura.

A família tinha informado os policiais que Fulgêncio teria dito que estaria em Maringá participando de uma missa na Paróquia Santa Maria Goretti. A mãe ficou preocupada porque o filho não atendia o celular. A polícia foi comunicada e começou a realizar buscas no mesmo dia. A investigação ficará a cargo da Delegacia de Polícia Civil de Paiçandu. A Delegacia de Homicídios de Maringá e Delegacia de Mandaguaçu vão dar apoio nas diligências.

Pelo estado do corpo, será feita uma necropsia no IML para confirmar 100% que era Fulgêncio. Fulgêncio Sanches era bastante conhecido em Mandaguaçu. Devoto de Nossa Senhora Aparecida e de Santo Expedito, chegou a pensar em ser padre, mas gostava de apreciar as imagens sacras. Os policiais que trabalhavam com Fulgêncio ficaram emocionados quando souberam do assassinato do colega. 

 

Funcionário de delegacia de Mandaguaçu é encontrado morto dentro de carro
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