O sarandiense Everton Lopes Bussolin, de 25 anos, suspeito de ter matado e queimado o corpo do comerciante Cícero Batista Braz, de 51 anos, foi condenado em 14 anos em regime fechado no crime de homicídio qualificado. O júri popular que começou na manhã de quarta-feira (22) acabou por volta de 17h30 no Fórum de Maringá. A sessão foi presidida pelo excelentíssimo Juiz de direito, Rafael Altoé e pelo Promotor de Justiça, Sandro Alex Hannecktel.
O crime de homicídio contra Cícero Batista ocorreu na madrugada do dia 29 de julho de 2017 na Rua Pioneiro Cezare Mochi, no Jardim Paraíso, em Maringá. O corpo do comerciante foi encontrado no banco do passageiro de um veículo VW Santana. Cícero foi atingido por um tiro no crânio. Depois que Everton baleou a vítima colocou fogo no carro.
Everton Lopes que era ex-enteado da vítima foi preso dois meses depois em uma abordagem da P.R.F na rodovia em Ponta Grossa. Na época em que Bussolin foi detido havia dois mandados de prisão pelo crime de homicídio e pelo rompimento de uma tornozeleira eletrônica. A família de Cícero Batista deixou o plenário do Fórum um pouco aliviada pela condenação do réu.
O advogado Alex André da Silva, que defende Everton Lopes Bussolin, disse que algumas normas do Código do Processo Penal foram violadas, que o julgamento foi injusto e que vai recorrer da condenação.
André Almenara