A Justiça Federal determinou o arquivamento do processo que associava um suposto envolvimento do secretário de Fazenda de Maringá, Carlos Augusto Ferreira, em um esquema de lavagem de dinheiro com ligações com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
A decisão, da Vara Federal de Curitiba, também determina a retificação de um inquérito da Polícia Federal referente a "Operação Mafiusi", exigindo que o nome de Ferreira seja apagado de todas as páginas em que aparece.
No entendimento da Justiça, não ficou provada a participação do secretário no caso, do qual foi alvo de um mandado de busca e apreensão. A defesa de Ferreira, desde o início, sustentou que ele havia sido confundido com um homônimo e a própria Polícia Federal teria admitido o erro.
Os automóveis de luxo que foram apreendidos no dia 16 de outubro, foram devolvidos na semana passada. Em coletiva de imprensa que aconteceu na manhã de segunda-feira, 8, o secretário afirmou ter dito acesso ao áudio atribuído a ele durante investigação. Ficou provado se tratar de outra pessoa.
Carlos Augusto Ferreira afirmou ter gasto "milhões" com honorários de advogados e laudos periciais para provar sua inocência. No entanto, ele descartou realizar ataques à Polícia Federal. "São pessoas e pessoas erram", disse Ferreira.
André Almenara















