Em outubro de 2024, vereadores de Maringá aprovaram em sessão o projeto de lei que dá ao Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram) o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo. A policial que tinha 36 anos foi assassinada com um tiro na cabeça em 1º de setembro de 2023.
O Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), espaço importante da Prefeitura de Maringá para acolhimento de mulheres em situação de violência, recebeu o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo, em um evento ocorrido na tarde desta terça-feira, 26.
Daniela fazia parte da corporação da Polícia Militar há nove anos e trabalhava no Batalhão de Trânsito. Luciana que é irmã da soldado Daniela Marinelo, participou da cerimônia. Ela destacou a importância da homenagem, mas lembrou a tristeza pela falta da irmã.
Na cerimônia, estiveram presentes o prefeito Ulisses Maia, vereadores, Comandos da Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, policiais femininas, secretária de políticas públicas para mulheres, Terezinha Pereira, e a advogada de defesa contratada pela família, a criminalista Josiane Monteiro.
A advogada disse que no último dia 21, a juíza da Vara Criminal reavaliou e manteve a prisão de Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, de 37 anos, marido da policial. Ele é suspeito de ter atirado contra a cabeça dela. Kenny ao ser ouvido na delegacia contou que a policial tinha cometido o ato extremo.
Kenny Aisley foi autuado no crime de feminicídio mesmo negando o crime. Kenny possui diversas passagens pela polícia. O suspeito já foi condenado por estupro, e ainda consta no sistema os crimes de violência doméstica, agressão, ameaças, disparo de arma de fogo, furto, estelionato e lesão corporal.
Kenny e Daniela estavam casados há cerca de dois meses. Os dois casaram em regime total de bens. O casal estava reformando a casa que já era de propriedade de Daniela. A policial ainda tinha adquirido recentemente um automóvel.
André Almenara