A Polícia Militar de Maringá colocou na cadeia três rapazes envolvidos em crimes. As prisões ocorreram no final da tarde de terça-feira, 7, na Avenida Nildo Ribeiro da Rocha, proximidades do Conjunto Ferroviário.
Diante das características dos suspeitos, os policiais conseguiram avistar os homens na frente de uma casa. Durante abordagem, os irmãos gêmeos Alessandro da Silva Righetto e Leandro Righetto, de 23 anos, e um terceiro rapaz, foram flagrados com armas de fogo.
Com os irmãos os policiais apreenderam uma pistola calibre 9mm e uma 380. Com João Alencar do Nascimento, de 22 anos, um revólver calibre 38. Os policiais militares então decidiram entrar no imóvel.
Durante uma varredura, a PM apreendeu grande quantidade de crack e duas bicicletas furtadas. Diante dos flagrantes, os três detidos foram encaminhados ao plantão da Polícia Civil onde foram autuados.
Os três presos foram acusados pela polícia de envolvimento na morte do vigilante Igor Santos Artigas, assassinado a tiros em fevereiro de 2019, na Avenida Carlos Correia Borges, no Borba Gato.
Na época do crime, os gêmeos Righetto e João Alencar foram presos pela Delegacia de Homicídios de Maringá. A investigação apontou que João Alencar estaria dirigindo um veículo no dia dos disparos contra o vigilante.
Alessandro e Leandro seriam os responsáveis pelos tiros contra Igor. Os gêmeos ficaram pouco tempo presos. Em 2022, os irmãos Righetto foram novamente presos em Engenheiro Beltrão. Eles foram acusados de participar de um roubo tentado na rodovia PR-317.
Mesmo com os antecedentes criminais que pesam contra os gêmeos, novamente a justiça colocou em liberdade Alessandro e Leandro. As armas apreendidas agora com os irmãos e com João Alencar serão periciadas no Instituto de Criminalística.
André Almenara