O julgamento de Alexandro de Araújo Gomes, de 32 anos, começou por volta de 9h30 da manhã desta quarta-feira (4), no Fórum de Maringá. Alexandro foi preso no dia 6 de janeiro de 2018 logo após ter cometido um crime de homicídio com requintes de crueldade contra Irineu Elo de Souza Soares, de 35 anos, que era cadeirante.
A vítima e o autor moravam em um pensionato na Rua Santo Antônio, na Vila Santo Antônio. Alexandro Gomes desferiu várias pedradas contra a cabeça da vítima e depois usou uma faca para degolar o pescoço. Após cometer o crime, o criminoso foi tentar fugir mas foi cercado por um policial civil que estava passando pela rua.
Alexandro tentou investir contra o investigador de polícia e foi baleado por duas vezes sendo no braço e tórax. O autor do crime foi socorrido e encaminhado para o hospital onde recebeu os atendimentos. Depois de receber alta médica, o assassino foi conduzido para a delegacia onde foi autuado em flagrante pelo homicídio.
O pensionato que ambos moravam servia também para consumo de drogas segundo a Polícia Civil. A própria família de Alexandro Gomes confirmou na época que ele era usuário de entorpecente. A motivação do crime foi por causa de R$ 20,00 de drogas.
A sentença de Alexandro Gomes saiu por volta de 16h30 com a condenação do acusado em 20 anos, 6 meses e 1 dia de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado. O advogado Luiz Fernando Boldo, que foi nomeado para defender o réu, tentou alegar que Alexandro teria praticado o crime em legítima defesa.
O corpo de jurados não entendeu desta forma condenando o acusado. O juiz Rafael Altoé, que presidiu a sessão, leu a sentença e pediu para que os policiais militares recolhessem o réu novamente para a Casa de Custódia de Maringá (CCM). O promotor de acusação, Julio Cesar, ficou satisfeito com a decisão dos jurados.
O promotor disse que o crime foi praticado de forma muito cruel contra a vítima, e por isso, pediu pela condenação do acusado.
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André Almenara
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