Uma mãe que perdeu seu filho assassinado em 2017 em Maringá acompanhou de perto o julgamento dos réus que foram acusados de terem matado Henderson Fernandes Pedroso Bueno, de 28 anos. O júri popular aconteceu nesta terça-feira (2) no Fórum de Maringá.
Claudio Souza Ramos, de 19 anos, o vulgo "Carrocinha", e Marcos Vitor Nogueira Garcia, de 21, o vulgo "Piripaqui", sentaram no banco dos réus. Os advogados de defesa Marcos Verenhitach e Bruno Gimenes pediam a absolvição de seus clientes.
No final da tarde, o corpo de jurados decidiu em condenar Marcos Vitor Nogueira Garcia em 7 anos e 9 meses de reclusão no crime de homicídio simples. Claudio Souza Ramos foi absolvido de todas as acusações. Os advogados saíram satisfeitos com a decisão dos jurados.
Quem não saiu satisfeita foi a dona Maria Cândida Pedroso que em lágrimas disse que perdoa os réus, mas diz que os dois teriam que ser condenados pois Marcos e Claudio estavam dentro do carro do filho dela no dia do crime. "Se Jesus Cristo perdoa, quem sou eu para não perdoar".
A mãe de Henderson Fernandes disse que saiu muito decepcionada do fórum após saber que a Justiça não fez a Justiça. "Eu sofro e muito com a ausência de meu filho", diz a dona Maria Cândida.O crimeNa madrugada do dia 14 de setembro de 2017, Marcos Vitor, Claudio Souza e Henderson Fernandes saíram de carro para consumir cocaína. Durante a saída dos três amigos, houve uma discussão por causa da droga. O suspeito Marcos Vitor usou uma espécie de faca para matar Henderson.
Depois de consumar golpear a vítima, os suspeitos que estavam no automóvel Peugeot de Henderson passaram por cima do corpo umas duas vezes para ter a certeza que o rapaz tinha morrido. O veículo foi encontrado incendiado no dia seguinte na cidade de Paiçandu.
A Delegacia de Homicídios de Maringá investigou e prendeu os suspeitos. Na época Marcos Vitor confessou o crime. Já Claudio Souza negava qualquer participação na morte de Henderson.
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André Almenara
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