A Delegacia de Homicídios de Maringá fez a reconstituição de um crime de assassinato que aconteceu em 3 de dezembro de 2016. O delegado Diego Almeida com apoio de investigadores da D.H deslocaram na manhã de hoje até o local onde a vítima foi morta. O pedido de reconstituição foi feito pelo assistente de acusação, que foi aceito pelo Juiz titular da Vara do Tribunal de Júri. O Objetivo era esclarecer algumas divergências que foram apuradas durante a fase de instrução e julgamento do processo e responder alguns quesitos da defesa e da acusação, que só seriam possíveis com a reconstituição do crime.

O ato da reconstituição é de suma importância para sanar dúvidas e esclarecimentos para que não haja injustiça cometida com o acusado. Na época do crime, Heliton Jonatã Moreira dos Santos, de 33 anos, foi ferido por tiros no peito morrendo no local. O autor do crime foi o cunhado identificado pelo nome de Jonathan Bissoli Miranda, 21 anos, que fugiu em um veículo Golf de cor preta.

Heliton estava com a esposa Franciele no carro. Jonathan, irmão de Franciele, vinha no veículo Golf, quando Heliton o fechou e desceu do carro em sua direção. Jonathan sacou de uma arma de fogo e efetuou de dentro do veículo tiros contra Heliton. O carro vermelho da reconstituição correspondia ao do Jonathan, o carro preto fechando parte da rua, era de Heliton, a vítima. De acordo com os policiais civis da DH, uma briga entre Heliton e o cunhado teria acontecido por motivos banais. Heliton tinha antecedentes criminais, e Jonathan também já tinha sido preso por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de uso restrito.

Dias depois da morte de Heliton, Jonathan Bissoli Miranda compareceu com advogado na delegacia e levou um revólver calibre 38 que teria sido usado no crime. Em seu interrogatório, Jonathan disse que o motivo do crime foi porque Heliton maltratava sua irmã, e que no dia do homicídio teria sido provocado por Heliton. O autor do crime ainda relatou em seu depoimento que no dia do homicídio estava acompanhado de um amigo. 

Jonathan Bissoli Miranda foi liberado após depoimento pois não havia mandado de prisão contra o mesmo. O suspeito depois disso saiu de Maringá e foi para Santa Catarina. Jonathan atualmente está preso na carceragem de uma delegacia da cidade de Joinville, Santa Catarina. Na manhã desta terça-feira (26), um perito criminal registrou fotos de cada detalhe na cena do crime.

A esposa da vítima que é irmã do autor se fez presente junto com o rapaz que estava com Jonathan no dia do crime. 

 

 

 

 

Polícia faz reconstituição de crime de homicídio que aconteceu em 2016
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