O comerciante Narciso Camagno Neto, o conhecido "Gordo", que na época tinha 44 anos, morreu assassinato a tiros em 16 de janeiro de 2006. O crime ocorreu em sua lanchonete que ficava na Avenida Pedro Taques, no Jardim Alvorada. Na época dos fatos, um grupo de pessoas entrou no estabelecimento da vítima para tomar cerveja.
Os clientes teriam saído sem pagar a conta. Como eram conhecidos do proprietário do bar, ele não deu importância e comentou que a conta seria acertada posteriormente. Horas depois, os três rapazes retornaram e começaram a beber novamente. Eles também pediram uma porção de batatas fritas e começaram a derramar na mesa catchup e maionese propositadamente.
Narciso chamou a atenção dos clientes e advertiu que se continuassem iria ter que cobrar pelo prejuízo. Pouco depois, Gilson Soares, de 28 anos, que na época era garçom de uma churrascaria, deixou o estabelecimento acompanhado de um comparsa e outro rapaz permaneceu no local. A dupla foi até um posto de combustíveis onde Gilson teria apanhado uma arma de fogo.
Em seguida, Gilson retornou a lanchonete sozinho. Quando entrou, o comerciante estava de costas. Com o revólver na mão, Gilson disse para o comerciante: Vai cobrar pela maionese? Antes mesmo de Narciso responder, o rapaz descarregou a arma. Ao todo foram seis disparos. Quatro deles acertaram as costas, um o ombro e outro o braço.
Sem chance de defesa, o comerciante Narciso tombou morto na frente de vários clientes. Vendo a cena, o filho da vítima, Rogério Camagno, saiu correndo atrás de Gilson, que efetuou outro disparo, acertando a barriga de Rogério. O caso teve grande repercussão na cidade. Depois que cometeu o crime, o garçom Gilson fugiu para Santa Catarina onde seus pais residem. Depois de anos, a Polícia Catarinense conseguiu prender o assassino onde depois foi condenado pelo homicídio do comerciante Narciso Camagno.
André Almenara