Agentes da seção de furtos e roubos da Polícia Civil de Maringá investigaram e prenderam quatro rapazes que são suspeitos de terem praticado roubo contra a Faculdade Uningá. O quarteto foi preso durante cumprimentos de mandado de prisão na cidade de Sarandi. Durante a ação criminosa ocorrida no dia 31 de dezembro e madrugada do 1º de janeiro, os meliantes renderam dois vigilantes que foram amarrados e feitos reféns.

Os ladrões invadiram a reitoria e roubaram cerca de 100 mil reais que estava no cofre, aparelhos celulares, um revólver calibre 38 de um dos vigilantes, um colete balístico, rádios comunicadores, um automóvel e motocicleta dos vigilantes. De acordo com o chefe da furtos e roubos da 9ªSDP, Everaldo Fernandes, os bandidos agiram na virada de ano justamente porque sabiam que muitas viaturas da PM estariam patrulhando a área central de Maringá por causa da queima de fogos que ocorreu no pátio do estádio.

A Polícia Civil descobriu que os marginais seriam moradores de Sarandi depois que os veículos foram abandonados na cidade. Os investigadores analisaram imagens de câmeras da faculdade e de outros estabelecimentos comerciais que foram fundamentais para a identificação dos suspeitos.

A investigação apontou que alguns dos detidos seriam eletricistas que prestavam serviços terceirizados para a Uningá. Foram presos Wellington Roberto dos Santos, de 28 anos, André Martins Vieira, de 24 anos, Fernando Jacinto, de 29 anos, e Tiago Felipe Ciriaco, de 27 anos.

A Polícia Civil de Maringá apreendeu três quilos de maconha, recuperou colete balístico que foi roubado do vigilante, dois rádios comunicadores e celulares da Uningá. Um dos suspeitos preso confessou que gastou R$ 7mil reais em dinheiro com prostitutas e adquriu os tabletes de maconha.

A polícia não descarta a hipótese de ter outras pessoas envolvidas que possam ter repassado informações privilegiadas para o bando. 

Suspeitos de agirem na Uningá são presos pela Polícia Civil de Maringá
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