A Delegacia de Homicídios de Maringá confirmou oficialmente na tarde desta terça-feira (2) que Carlos Henrique dos Santos, de 25 anos, que foi assassinado no início da madrugada do dia 1º de janeiro estava usando tornozeleira eletrônica. A vítima estava com a esposa e outras pessoas passando a virada de ano na queima de fogos que aconteceu no pátio do estádio Willie Davids.

Com uma ficha criminal extensa, Carlos Henrique que morava na Vila Guadiana em Mandaguaçu já tinha sido preso por furto, receptação, tráfico de drogas e outros crimes. A vítima não poderia ter descumprido as normas da justiça, ou seja, quem usa tornozeleira eletrônica tem até às 22 horas para se recolher. O preso não poderia estar na rua naquele horário.

Uma central monitora os detentos, e quando a tornozeleira é acionada, um mandado de prisão é expedido para que o preso possa retornar para a prisão em regime fechado. A Delegacia de Homicídios está investigando também um dos baleados que sobreviveu aos ferimentos. A polícia acredita que o Leonardo Rafael da Silva Martins, de 25 anos, que levou um tiro nas nádegas pode ter sido ferido por Carlos Henrique. Leonardo também reside em Mandaguaçu.

A polícia já ouviu na delegacia uma testemunha que diz que Carlos Henrique estaria armado na festa e teria ferido com um tiro uma pessoa no local, e os amigos da pessoa baleada partiram pra cima de Carlos e tomaram sua própria arma matando-o com tiros. O delegado Diego Almeida, que está cuidando do caso disse que vai descobrir a verdade e responsabilizar quem é que seja pela morte da vítima. 

Rapaz que morreu na virada de ano em Maringá era monitorado com tornozeleira
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