Incêndio

Funcionários de distribuidora que foi destruída por incêndio serão mantidos em seus cargos

A Defesa Civil de Maringá entregou um laudo no final da tarde desta segunda-feira, 15, que condena o imóvel.

O advogado Emerson Rogério Farias, que representa a empresa Compre Peças, que foi destruída pelo incêndio, reuniu parte dos funcionários na tarde desta segunda-feira, 15, no local onde ficava o barracão. O advogado afirmou que o quadro de funcionários por hora será mantido.

Emerson Farias também abordou o impacto que o incêndio já causou nas operações da empresa. Farias explicou que a operação de Maringá representava 70% da empresa. "Estamos estudando algumas possibilidades jurídicas para a responsabilização do incêndio", disse o advogado.

A empresa Compre Peças confirmou que estava em fase de orçamento com algumas empresas que oferecem seguro, mas que não houve tempo suficiente para entrega de documentos exigidos por uma empresa. Os prejuízos chegam a R$ 40 milhões de reais.

Na tarde desta segunda-feira, veio a confirmação oficial que o prédio que o empresário alugava não estava segurado. A Defesa Civil entregou um laudo oficial sobre as condições do prédio. A estrutura será demolida nos próximos dias.

A Defesa Civil constatou em documento que não havia hidrantes nos barracões. A distribuidora registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Maringá para solicitar uma perícia detalhada do incêndio. O empresário quer entender a origem do fogo.

A Compre Peças possui filial em Itajaí, em Santa Catarina, e Sinop, Mato Grosso. O site foi informado que o empresário decidiu centralizar a distribuição das peças de caminhões em Maringá, trazendo todo o estoque de Sinop.

No local estava previsto também o funcionamento do telemarketing do grupo. As causas do incêndio estão sendo apuradas pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. No momento do incêndio havia dois homens realizando um serviço de solda para o dono da distribuidora.

Uma vaquinha na internet foi aberta para ajudar os responsáveis pela empresa. "O prejuízo foi muito grande. O grupo possui entre 40 e 50 colaboradores. São famílias que podem agora ficar desamparadas, porque talvez a empresa não tenha como pagar. Talvez esse mês ainda consiga", disse o advogado.


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