Policial

Professores e alunos acusam diretora de escola estadual de assédio moral

Ato pede destituição da diretoria do Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia, em Maringá.

Estudantes e representantes da APP-Sindicato realizaram na manhã desta sexta-feira, 31, um ato em frente ao Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia, que fica na Vila Santa Izabel. O objetivo foi pedir o fim do assédio moral que tem sido registrado no local.

Dias atrás, uma professora tentou tirar a vida na mesma escola. Um dos motivos teria sido o assédio moral na escola. A APP-Sindicato pede a destituição da diretoria, colocada no local em razão do projeto Parceiros da Escola, que terceirizou a parte administrativa.

Lideranças de grêmio estudantil da Umes (União Maringaense dos Estudantes) e pais de alunos estiveram presentes. Denúncias na área da educação envolvem nomeação de familiares e lançamento de presença para alunos que não aparecem para estudar.

A atual diretora da escola é suspeita de praticar assédio moral contra servidores e alunos, mantendo um ambiente de trabalho hostil, marcado pelo medo e pela intimidação. Diversos professores relatam que são constantemente pressionados.

Professores seriam obrigados a lançar presenças de alunos que não comparecem às aulas, com o objetivo de elevar artificialmente os índices de frequência e desempenho da escola. Um dos casos envolve uma aluna que está reprovada por faltas e não comparece à escola.

A diretora tem registrado presença da aluna que não comparece desde o mês de julho, o que caracteriza fraude administrativa e falsificação de registros escolares oficiais. Essa prática visa atender a metas impostas pelo Núcleo Regional de Educação.

Esse tipo de modalidade compromete a veracidade das informações e fere os princípios básicos da ética e da transparência na gestão pública. Além das irregularidades administrativas, há indícios graves de nepotismo e favorecimento familiar.

A diretora teria sido nomeada por influência direta de outra pessoa, que exerce o cargo de Subchefe do Núcleo Regional de Educação. Tal servidora, valendo-se de sua posição, teria empregado a própria irmã (a diretora denunciada), o ex-marido, a cunhada e o cunhado.

A denunciante, solicita a apuração rigorosa dos fatos e a adoção das medidas legais cabíveis, garantindo-se o sigilo da denúncia e a proteção das pessoas envolvidas, diante do fundado temor de represálias. 


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