Policial

Influenciadora de Maringá é transferida para presídio de segurança máxima

Talita NY já foi transferida para o presídio feminino em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Segundo o promotor de Justiça responsável pelo caso, Talita deverá cumprir, em regime fechado, a pena de quase cinco anos à qual foi condenada.

A influenciadora maringaense Talita Rafaella Machado Zucoli, foi transferida nesta quarta-feira, 30, para o presídio de segurança máxima na cidade de Piraquara, região metropolitana de Curitiba. A informação foi confirmada pelo Ministério Público do Paraná.

Presa no dia 16 de abril, Talita estava na cadeia pública de Rio Negro, no Paraná. A influenciadora que ficou foragida por 6 meses foi localizada em Mafra, Santa Catarina. O Promotor de Justiça Rafael Rocha, entendeu que a influenciadora cometeu uma falta grave ao não colocar tornozeleira eletrônica.

A monitoração eletrônica faz parte da pena unificada de duas condenações de Talita Zucoli por armazenar e vender no Brasil mercadorias trazidas dos Estados Unidos de forma ilegal e sem o pagamento de impostos.

Ela foi condenada em duas ações pelo crime de descaminho cometido em setembro de 2017 e setembro de 2018. Na primeira, Talita recebeu a pena de dois anos e nome meses em regime fechado. Na outra, dois anos de prisão.

Em abril de 2023, a Justiça Federal informou que o valor e o serviço não foram cumpridos integralmente e unificou as penas, sendo que a influenciadora ainda deveria cumprir quatro anos, um mês e sete dias de reclusão.

A decisão da Vara de Execuções Penais, Medidas Alternativas e Corregedoria dos Presídios da Comarca da Região Metropolitana de Maringá, foi publicada no dia 4 de outubro de 2024 e revogou o benefício do regime semiaberto da influenciadora.

No documento, o Juiz Fábio Bergamin Capela diz que Talita não colocou tornozeleira e justificou o ato alegando que não tinha condições de se deslocar até a cidade de Paranavaí para colocar o equipamento. 

Entretando, o juiz afirma que Talita quem escolheu realizar o procedimento no dia 2 de outubro. Ele também cita que existe uma gravação telefônica comprovando o agendamento. A advogada Aline Xavier de Assis, esperava que a sua cliente fosse colocada em liberdade após passar por audiência de custódia.

Informações: Site O Diário Maringá


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