O julgamento de Walisson Rodrigues de Carvalho, de 24 anos, aconteceu na quinta-feira, 20, no Fórum de Maringá. O réu foi condenado em 12 anos de prisão em regime fechado por ter matado a tiros Cláudio Batista Menezes Júnior de 23 anos. Crime ocorreu em 21 de setembro de 2019, no Jardim Universo.
A sessão do júri foi presidida pelo juiz Claudio Camargo dos Santos e pelo promotor de justiça Julio Cesar da Silva. Além de delegado de polícia e um investigador, outras pessoas arroladas no processo foram ouvidas durante o julgamento.
A vítima fatal foi assassinada a tiros na casa de uma jovem. No dia do crime, dois suspeitos encapuzados invadiram o imóvel e praticaram o homicídio. Além da dona da casa, outras três pessoas foram retiradas do imóvel pelos assassinos.
Logo após o crime, a jovem que residia na casa fechou o imóvel e foi para um hotel no centro da cidade. Horas depois, ela e uns amigos retornaram ao bairro. A Polícia Militar e Delegacia de Homicídios deslocaram ao imóvel. O corpo de Claudio Batista estava entre a sala e a cozinha.
Um estojo deflagrado de pistola foi apreendido pelo perito. Além da dona da casa que supostamente estaria envolvida no crime, outras pessoas foram ouvidas na delegacia. Após um trabalho de investigação, os policiais chegaram até o nome de Walisson.
No mesmo mês do crime, Walisson e um adolescente de 17 anos foram detidos durante uma abordagem realizada pela Polícia Militar no Jardim Olímpico. Uma pistola calibre 380 e um revólver 38 foram apreendidos. Os dois suspeitos foram encaminhados ao plantão da delegacia.
Walisson e o menor de idade foram ouvidos na DHPP. Walisson negou a autoria do assassinato. Já o adolescente teria dito que o primeiro tiro foi dado por Walisson, e o restante pelo adolescente. As armas apreendidas foram confrontadas em um exame balístico.
O laudo deu positivo. O estojo encontrado ao lado do corpo da vítima havia saído da pistola calibre 380. Mesmo após sua prisão, Walisson foi detido e condenado a mais de 10 anos de cadeia pelos crimes de tráfico de drogas e roubo.
Em dezembro de 2024, o mesmo Walisson foi preso em Sarandi portando uma submetralhadora de fabricação caseira. É provável que a defesa de Walisson entre com recurso na justiça para anular o júri ou até mesmo tentar reduzir os anos de condenação do acusado.