Policial

15 pacientes procuraram a Delegacia da Mulher para denunciar ginecologista de Maringá

O ginecologista e obstetra Felipe de Sá Ferreira continua preso. Quinze pacientes até agora procuraram a delegacia para denunciar o médico.

Mais pacientes procuraram na última sexta-feira, 16, a Delegacia da Mulher de Maringá, para denunciar o ginecologista e obstetra Felipe de Sá Ferreira, de 40 anos. Elas afirmam ter sido vítimas de abuso em consultas no próprio consultório particular onde o médico atua.

O médico foi preso por suspeita de violação sexual mediante fraude, importunação sexual e estupro de vulnerável. O delegado responsável pelas investigações, Dimitri Tostes, afirmou que quatro novos depoimentos foram colhidos e que outras mulheres serão ouvidas.

O delegado disse que os novos depoimentos são semelhantes aos que levaram à prisão do ginecologista e reiteram que os abusos foram durante consultas. A prisão temporária de Felipe Sá, por trinta dias, foi pedida pela polícia e pelo MP. Ele é investigado desde janeiro.

Segundo Tostes, uma das vítimas foi abusada por Sá enquanto estava sob efeito de hipnose. Nas redes sociais, o médico também diz ser hipnólogo. Segundo a polícia, em um dos casos investigados, ele usou a técnica para cometer um crime.

O advogado Leonardo Batistella, diz que denúncias feitas pelas vítimas são "infundadas". "As alegações contra o meu cliente não condizem nada com o seu histórico profissional, os elementos da defesa serão apresentados durante o transcurso do processo judicial", argumentou.

Conforme apuração do site, Sá é formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e se especializou na área da ginecologia e obstetrícia pela Universidade Estadual de Maringá. Além disso, é mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública (USP).

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Paraná disse: “O CRM-PR informa que instaurou procedimento para apurar denúncia veiculada nos meios de comunicação de possível desvio ético cometido pelo médico Felipe Sá Ferreira (CRM-PR 28.546). Como determina o Código de Processo Ético-Profissional, o trâmite ocorre sob sigilo, assegurando-se os requisitos de contraditório e ampla defesa. O referido médico está regularmente inscrito no Paraná desde fevereiro de 2011”.

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Publicado primeiro emGMC Online » ‘Tenho medo’, diz nova vítima de médico de Maringá preso suspeito de abuso sexual.

Texto: André Almenara


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