Após uma denúncia anônima, investigadores da Polícia Civil de Maringá conseguiram prender Joaquim Eduardo Pugsley Fonseca Junior, de 32 anos. Joaquim estava sendo procurado pela justiça. Havia um mandado de prisão contra o homem.
Policiais localizaram Joaquim trabalhando em uma empresa de vigilância. Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado ao plantão da Delegacia de Polícia Civil. Dentro de sua mochila havia uma tornozeleira eletrônica rompida.
Joaquim Eduardo cometeu um feminicídio em fevereiro de 2016 no Centro de São Mateus do Sul. Na época, Cleomara Aparecida Sorotenik Pereira, de 29 anos, foi morta a facadas dentro de um escritório de uma revenda de veículos.
Minutos antes do crime, Cleomara tinha ido até a delegacia, onde prestou queixa contra Joaquim, que a ameaçava. Após sair da DP, a vítima percebeu que Joaquim estava a perseguindo e correu em direção de seu trabalho para pedir ajuda.
Sem piedade, Joaquim desferiu várias facadas, atingindo o coração da vítima que entrou em óbito no local. O autor do crime fugiu utilizando o veículo da vítima, um Ford KA verde, abandonando alguns minutos depois.
Dias depois, acompanhado de um advogado, Joaquim se apresentou na delegacia confessando o crime. O acusado foi condenado a 15 anos de prisão pela morte de Cleomara.
Joaquim ficou 5 anos preso e recebeu um benefício da justiça para cumprir o restante da pena em liberdade com uso da tornozeleira eletrônica. O mandado de prisão foi expedido pelo motivo do equipamento ter sido danificado pelo presidiário.
Após ser preso em Maringá, Joaquim Eduardo disse ao policial que matou a mulher porque descobriu que o dinheiro que havia dado para Cleomara tinha sido usado para comprar um carro para outro homem.
Texto: André Almenara