Policial

Atirador do cemitério vai até a delegacia de polícia e alega legítima defesa

Samuel de Oliveira Santiago, de 27 anos, levou uma arma de fogo e confessou ter atirado dentro do cemitério em legítima defesa.

Samuel de Oliveira Santiago, de 27 anos, compareceu na tarde desta sexta-feira, 4, e se apresentou com advogada na Delegacia de Homicídios de Maringá (DHPP). Samuel é irmão de José Augusto de Oliveira Santiago, de 19 anos, morto no Conjunto Branca Vieira.

Samuel confessou ser o autor do homicídio contra Fernando Gabriel Cardoso Lamin, de 19 anos, e de balear Gustavo Medeiros Cardoso Vieira, de 18 anos, que continua internado em estado grave no Hospital Santa Casa.

Os primos Fernando e Gustavo foram feridos durante a realização do sepultamento de José Augusto que aconteceu no feriado de finados no cemitério municipal. Em seu depoimento, Samuel disse que entrou em luta corporal com Fernando e Gustavo.

Samuel narrou ao delegado Diego Almeida que um deles estava armado, e durante a confusão conseguiu pegar do chão o revólver e atirar contra os primos. O atirador só não soube dizer quem estava armado. O revólver calibre 32 foi entregue em sua apresentação.

Samuel alega que agiu em legítima defesa. "Se eu não agisse eu iria morrer no sepultamento do meu irmão", disse Samuel. O delegado questionou o interrogado sobre o colete balístico. Samuel respondeu que não estava vestido com colete.

Após ser interrogado, Samuel foi liberado para responder os crimes em liberdade. O delegado disse que outras diligências estão sendo feitas com o intuito de chegar ao máximo de provas para finalizar o inquérito policial.

Texto: André Almenara


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