Policial

Uma das vítimas baleada por policial comparece na Delegacia de Homicídios

Welisson Henrique Domingues, de 28 anos, foi ouvido na Delegacia de Homicídios de Maringá. Welisson e Anderson Gabriel Dourado da Silva, de 29...

Welisson Henrique Domingues, de 28 anos, foi ouvido na Delegacia de Homicídios de Maringá. Welisson e Anderson Gabriel Dourado da Silva, de 29 anos, foram baleados no último final de semana na Praça Manoel Riba, na zona 4. Anderson Gabriel continua na UTI do Hospital Bom Samaritano de Maringá. O jovem precisou amputar uma das pernas após ter sido atingido por três tiros. O estado de saúde de Anderson inspira cuidados. O senhor Daniel da Silva, pai de Anderson, também compareceu na DHPP para ser ouvido pelo delegado Diego Almeida. Dois advogados acompanharam o depoimento de Welisson e do pai do Anderson. Ao delegado, Wellison contou que estava passando com Anderson quando ouviu uma mulher pedindo por socorro, e que tentaram acudir ao ver que tinha um homem possivelmente alterado e agredindo a mesma. Welisson foi o primeiro a ser ferido pela bala. Ao pedir socorro em uma casa noturna, viu logo em seguida o amigo caído no chão também ferido por tiros. "Nós não somos bandidos, não somos do PCC, somos sim trabalhadores", disse Welisson. Já o pai de Anderson disse que o filho não merecia ter sido baleado e perdido a perna. "Quero justiça, vou provar que meu filho não estava errado", disse Daniel. Os advogados também disseram que vão requisitar todas imagens de câmeras de segurança da região e levar ao delegado para incluir no inquérito policial. O soldado Scherwinski, da Polícia Militar, deverá ser ouvido na DHPP nas próximas horas. O Comando da PM e a defesa do policial emitiram notas sobre o ocorrido. A Polícia Militar diz que dois indivíduos estavam agredindo uma terceira pessoa que seria o policial, então o militar sacou de sua pistola e fez os disparos para se defender. Os advogados do policial disseram que o policial e a noiva foram assediados pelos jovens. Welisson e Anderson teria intimidado, ameaçado, e ainda se intitulando integrantes do PCC. A defesa ainda ressaltou que o policial não teve nenhuma desavença com a noiva.  

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