Policial

Comerciante acusado de matar esposa e enteada a tiros vai a júri popular

O comerciante Valdomiro Campos, de 57 anos, acusado de ter matado a esposa e a enteada a tiros em Maringá,  vai a júri popular. A decisão foi...

O comerciante Valdomiro Campos, de 57 anos, acusado de ter matado a esposa e a enteada a tiros em Maringá,  vai a júri popular. A decisão foi publicada na tarde da última quarta-feira (23), pela 1ª Vara Criminal do Fórum de Maringá. Valdomiro está preso desde 8 de novembro de 2020 quando atirou na esposa Elisabete Maria Orioli, de 62 anos, e a filha dela, Francielle Cristina Orioli, 39 anos. Francielle morreu no quintal da casa que fica na Rua Ipiranga, na zona 4. A dona Elisabete ainda foi socorrida com vida mas faleceu no Hospital Metropolitano de Sarandi. O crime aconteceu na presença de parentes. Valdomiro comemorava com a esposa aniversário de casamento. As investigações apontam que o comerciante se irritou ao ver um sobrinho de Elisabete dormindo na cama do casal. Em meio à discussão com a esposa, Valdomiro usou revólver calibre 32 e disparou duas vezes.

Valdomiro fugiu de carro com o revólver e uma maleta com R$ 4 mil. Ele foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na PR-444, em Arapongas. A arma usada no crime foi encontrada sob um banco do veículo com duas munições deflagradas e quatro intactas. O revólver não tinha registro.

O comerciante foi submetido ao teste no bafômetro que apontou 0,27 miligrama de álcool por litro de ar expelido. Em seu depoimento, Valdomiro disse que os tiros foram acidentais, e que não tinha intenção alguma de matar a esposa e filha dela.

Na decisão que leva o caso a júri popular, o juiz Cláudio Camargo dos Santos, da 1ª Vara Criminal de Maringá, também determinou que o comerciante permaneça preso. Segundo o juiz, o comerciante em liberdade poderá colocar em risco a credibilidade da Justiça, evadindo-se do domicílio da culpa, numa tentativa ou numa fraqueza de se furtar à aplicação da lei penal.

Ainda não há data para a realização do júri. O advogado de defesa do acusado disse que ainda não foi intimado oficialmente da decisão, mas que irá recorrer.


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