Valdomiro fugiu de carro com o revólver e uma maleta com R$ 4 mil. Ele foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na PR-444, em Arapongas. A arma usada no crime foi encontrada sob um banco do veículo com duas munições deflagradas e quatro intactas. O revólver não tinha registro.
O comerciante foi submetido ao teste no bafômetro que apontou 0,27 miligrama de álcool por litro de ar expelido. Em seu depoimento, Valdomiro disse que os tiros foram acidentais, e que não tinha intenção alguma de matar a esposa e filha dela.
Na decisão que leva o caso a júri popular, o juiz Cláudio Camargo dos Santos, da 1ª Vara Criminal de Maringá, também determinou que o comerciante permaneça preso. Segundo o juiz, o comerciante em liberdade poderá colocar em risco a credibilidade da Justiça, evadindo-se do domicílio da culpa, numa tentativa ou numa fraqueza de se furtar à aplicação da lei penal.
Ainda não há data para a realização do júri. O advogado de defesa do acusado disse que ainda não foi intimado oficialmente da decisão, mas que irá recorrer.