Detentos matam companheiro de cela na CCM e forjam suicídio
A Delegacia de Homicídios de Maringá está investigando a morte de Cícero Leandro Biri, de 39 anos. Cícero foi encontrado morto dentro de uma...
A Delegacia de Homicídios de Maringá está investigando a morte de Cícero Leandro Biri, de 39 anos. Cícero foi encontrado morto dentro de uma cela na Casa de Custódia (CCM). Os agentes penitenciários encontraram o preso com uma corda no pescoço.
Investigadores da Delegacia de Homicídios que estiveram no local e conseguiram detalhes que poderiam suspeitar de um assassinato. Detentos da mesma cela foram ouvidos pelos policiais civis. Um dos presidiários confessou que não houve suicídio e sim um crime premeditado.
De acordo com o delegado Diego Almeida, dois suspeitos estão sendo investigados. Um deles confessou a participação no assassinato de Cícero Leandro. Os investigadores localizaram ainda no corpo dos suspeitos marcas que indicam ainda mais a participação na morte do detento.
Cícero Biri já foi preso pela Polícia Civil de Maringá em dezembro de 2018 após ter colocado fogo em dois carros Hyundai HB20 que estavam estacionados em uma garagem de uma casa que fica localizada na Rua Cantor Raul Seixas, no Jardim Ipanema.
Cícero Leandro ateou fogo nos veículos porque um dos automóveis seria fruto de um casamento, e ele queria que a ex-mulher fizesse a divisão do carro na separação. No dia em que o suspeito jogou material inflamável no automóvel, familiares que moram na casa estavam dormindo.
De acordo com familiares, Cícero que tinha ameaçado a atear fogo no veículo já teria dito que queimaria a casa. Diante das ameaças, o dono da casa procurou a Delegacia da Polícia Civil. Na época o chefe da Furtos e Roubos, Everaldo Fernandes, conseguiu com sua equipe prender Cícero.
Cícero Leandro foi preso em julho de 2017 depois de ter cometido uma tentativa de homicídio contra um garoto de programa. Na época, Cícero desferiu cerca de 30 estocadas de chave de fenda na vítima após um desentendimento. O homem e o garoto de programa tinham consumido crack antes das agressões. Cícero foi preso no mês seguinte através de um mandado de prisão, mas foi solto meses depois pela justiça.
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Autor:André Almenara