Policial

Suspeito de matar bailarina é preso pela polícia em Apucarana

A Delegacia de Homicídios de Maringá com apoio da Polícia Civil de Mandaguari cumpriram um mandado de prisão na manhã desta sexta-feira (28)...

A Delegacia de Homicídios de Maringá com apoio da Polícia Civil de Mandaguari cumpriram um mandado de prisão na manhã desta sexta-feira (28) contra Flávio Campana, de 40 anos. O homem foi preso em sua casa na cidade de Apucarana. Campana é suspeito de abusar sexualmente e assassinar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos. O crime contra "Magó" aconteceu em 26 de janeiro em uma cachoeira que fica localizada em uma propriedade particular na cidade de Mandaguari. Flávio Campana foi condenado por crime de estupro na década de 90. O crime foi cometido no município de Rio Bom, na mesma região do estado, em 1998.  Flávio cumpriu uma parte da pena e depois foi colocado em liberdade. Campana foi tratado como um dos principais suspeitos desde o início das investigações, quando apareceu junto com um amigo em fotografias fornecidas por socorristas que estavam na cachoeira onde a maringaense foi morta. No início de fevereiro, ambos prestaram depoimento e tiveram seus materiais genéticos coletados para comparação com o sêmen da vítima encontrado. Para a polícia, o resultado do laudo que saiu nesta quinta-feira (27) não deixa dúvidas sobre a autoria do crime de feminicídio. No corpo de Flávio os policiais localizaram várias marcas e lesões, possíveis de uma luta corporal dele contra a bailarina. Havia ainda no corpo uma mordida. Campana falou que eram em decorrência do trabalho dele, mas são lesões que chamaram a atenção dos policiais civis porque eram compatíveis com unha. O suspeito na tarde desta sexta-feira confessou que praticou relação sexual com Maria Glória. Ele contou que foi com consentimento da bailarina. Sobre a acusação de estupro e da morte, Flávio nega os crimes. Flávio teve a prisão temporária de 30 dias decretada. Antes do vencimento do prazo, a prisão poderá ser convertida em temporária, ou seja, sem prazo determinado. Os pais da bailarina se sentem mais aliviados com a prisão de Flávio. Para os delegados Diego Almeida, da DH, e Nery Zoroastro, de Mandaguari, o caso ainda está sendo investigado para descobrir se houve a participação de mais alguma pessoa no crime.

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