Policial

Homem que matou bebê em Maringá é condenado

Um crime que chocou toda população de Maringá em 2015 teve seu desfecho na tarde desta quarta-feira (4) com a condenação de um homem que matou...

Um crime que chocou toda população de Maringá em 2015 teve seu desfecho na tarde desta quarta-feira (4) com a condenação de um homem que matou uma bebê de apenas 6 meses de vida. Diego Ribeiro dos Santos Bifon, de 30 anos, foi julgado no Fórum pelos crimes de homicídio qualificado e lesão corporal. A sessão que foi presidida pelo juiz Rafael Altoé teve início às 8h30 da manhã. Após o dia todo sentado no banco dos réus, Diego Ribeiro foi condenado pelo corpo de jurados, e a pena aplicada pelo juiz foi de 15 anos e 8 meses de internamento por conta da semi-imputabilidade devido a um laudo que foi reconhecido por ter transtornos psicológicos. Segundo o promotor de acusação, Edson Cemensati, Diego Ribeiro ficará preso em um Complexo Médico Penal que fica em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. A família da bebê Ana Alhandra acompanhou todo o julgamento. A mãe saiu do plenário um pouco mais aliviada. A morte da bebê Ana Alhandra Rodrigues de Almeida aconteceu no dia 10 de novembro de 2015 no Conjunto Requião. Diego invadiu a casa da família e tomou dos braços de uma mulher a criança e a jogou no chão. Depois disso ele chutou a cabeça da bebê. Ele foi agredido pela população antes de ser preso em flagrante pela PM. A bebê foi levada para o Hospital Universitário onde infelizmente morreu três dias depois. Os órgãos de Ana Alhandra foram doados após a sua morte. Um bebê que está internado no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, recebeu o coração da menina. Os rins e o fígado da vítima foram levados para pacientes no Rio Grande do Sul. Ao ser interrogado pelos policiais civis, Diego Ribeiro confessou com detalhes como agiu com a criança. Na época a mãe da bebê disse ao repórter André Almenara que não teve nenhum tipo de relacionamento com o acusado. A mãe também explicou que no dia do fato ela não estava em sua casa, mas estava a avó que tentou evitar o pior.  

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