Policial

Suspeito de matar Jeniffer coloca a culpa na droga

O homem apontado pela polícia como suspeito de matar a adolescente Jeniffer Tavares, de 16 anos, foi preso na madrugada desta sexta-feira (10) na praça de pedágio de Mandaguari. Carlos Alberto Dias da Silva, de 29 anos, estava dirigindo um carro na companhia da mãe quando foi abordado por policiais da Delegacia de Homicídios de Maringá. O celular de Jeniffer estava em posse de Carlos Alberto.

Na delegacia ao ser interrogado, Carlos alegou que não matou a adolescente. Segundo o suspeito, ela morreu por overdose. O homem disse à polícia que jogou o corpo dela no matagal onde Jeniffer foi encontrada. Na terça-feira (7), um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a adolescente foi estuprada. O exame revelou ainda que a Jeniffer sofreu traumatismo craniano e asfixia por esganadura.

O corpo da jovem foi encontrado seminu em uma rua pouco movimentada na região norte de Maringá. Moradores da região viram o corpo enquanto recolhiam materiais recicláveis. No início das investigações, a polícia trabalhava com a possibilidade de que dois homens poderiam estar envolvidos no assassinato da adolescente. No entanto, após um depoimento prestado nesta quarta, a Polícia Civil descartou a presença de um deles. 

Carlos Alberto é casado, tem uma filha, e agora fica preso por um mandado de prisão temporária de 30 dias. O delegado Diego de Almeida ainda não finalizou o inquérito policial. 

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