A reconstituição do caso da morte do policial militar Juliedes Nunes, de 37 anos, foi realizada na tarde desta quinta-feira (2), em Sarandi. Com apoio da Polícia Militar, a Polícia Civil foi até o local e utilizou Débora dos Santos Alves, de 24 anos, para esclarecer algumas dúvidas dos investigadores, e deixar clara a participação de cada suspeito no crime. O delegado Adriano Garcia, responsável pelo inquérito, comandou as ações.
Débora depois que saiu de um posto de combustíveis com Juliedes, ela seduziu o policial militar até a rua Santa Catarina onde foi executado com mais de 10 tiros de pistola calibre 380. Durante a reconstituição, os policiais utilizaram de elementos que fizeram parte da cena do crime, como a motocicleta dos suspeitos. Ezequias de Melo Siqueira, de 18 anos, e Maicon Douglas Siqueira, de 20, não participaram da reconstituição.
Os suspeitos mesmo negando a autoria estão presos e respondem pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e roubo, visto que o celular da vítima ainda não foi encontrado. A dona Maria Aparecida Nunes, mãe do policial, fez questão de acompanhar parte da reconstituição. Maria que já enterrou três filhos ficou emocionada e revoltada quando viu Débora, mulher que foi usada pelos criminosos para atrair Juliedes até o local do assassinato.
O delegado Adriano Garcia diz que não tem dúvidas sobre a participação de Maicon e Ezequias na morte do soldado. "Outras pessoas podem estar envolvidas no crime, disse Garcia". Outras diligências serão feitas pela Polícia Civil de Sarandi no decorrer do inquérito policial.
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