Policial

Policial militar de Maringá é assassinado a tiros no Vale Azul

O soldado da Polícia Militar de Maringá, Juliedes Nunes, de 36 anos, foi executado com pelo menos 15 tiros de pistola calibre 380. O crime aconteceu por volta de 1h15 da manhã desta quinta-feira (25) na rua Santa Catarina, no Distrito do Vale Azul, no município de Sarandi. O policial estava de folga e foi surpreendido pelo atirador enquanto andava com uma motocicleta Yamaha. 

A primeira equipe policial que chegou na cena do crime foi a Rotam de Sarandi. Os policiais logo perceberam que tratava-se do soldado Juliedes. Ao lado do corpo do soldado havia dois capacetes, uma carteira com documentos pessoais, e a funcional da Corporação. A pistola de uso do policial não foi encontrada, provavelmente foi levada pelos atiradores.

O Comandante da Polícia Militar, tenente-coronel Ademar Carlos Paschoal, esteve na cena do crime colhendo informações juntamente com o subcomando, Major Fonseca. O corpo do soldado foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Maringá. Juliedes morava com a esposa e duas filhas no Colégio Lisboa em Sarandi. Juliedes Nunes estava na corporação há 13 anos. Atualmente trabalhava no almoxarifado da PM em Maringá.

O Comando da PM não descarta a hipótese de uma vingança já que em 11 de março de 2017, o soldado matou com um tiro, no mesmo distrito, Alziro João Cordeiro, de 53 anos. No dia da ação, o policial Juliedes foi ameaçado por Cordeiro enquanto estava em um carrinho de lanches. Após ameaçar o PM, o homem voltou com uma espingarda e teria apontado para o policial que atirou e matou a vítima. 

Em agosto de 2018, a Juíza Elaine Cristina Siroti, da 2ª Vara Criminal do Fórum de Sarandi, entendeu que o policial militar Juliedes agiu em legítima defesa, fundado no art. 415, inciso lV do Cógido do Processo Penal. A Juíza declarou ainda que o soldado não possui outros antecedentes criminais, tampouco histórico de violência em sua atuação policial, assim, não se pode falar que sua conduta extrapolou os limites do razoável ou que tenha sido imoderada, já que o reú não dispunha de outros meios para se defender.

O advogado criminalista Ragiotto que defendeu o soldado Juliedes disse que ficou satisfeito com a absolvição do réu. Na época, Ragiotto ainda destacou que lutou pela defesa do policial já que o mesmo era um policial exemplar na corporação.

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