Van Hallen Dias da Silveira, de 24 anos, acusado de participar da morte de Natália Jeane Germano, morta com um tiro na cabeça quando brincava com um grupo amigos de roleta russa com um revólver calibre 357 em 2015, foi absolvido em julgamento. Ele era o quarto acusado de envolvimento no crime. O júri foi realizado na manhã desta quarta-feira (27), no Fórum de Maringá.

No julgamento desta quarta-feira, o júri entendeu que não foram encontrados elementos ou provas contra o acusado e, por isso, ele foi absolvido. Van Hallen foi acusado no crime de ocultação de cadáver, mas não ficou comprovado sua participação. Na época em que foi preso, o jovem já negava participação na morte de Natália.

O corpo de Natalia Germano foi encontrado no dia 7 de março de 2015 em um matagal no final da Avenida Kagogawa, na zona norte de Maringá. Três suspeitos do crime foram presos pela polícia no mesmo dia. De acordo com a família da vítima, a jovem tinha sido vista pela última vez dois dias antes, quando saiu de casa no Jardim Campos Eliseos.

No dia 12 de abril de 2017, três homens que, segundo o Ministério Público do Paraná, atuaram diretamente no crime foram condenados. Victor Hugo de Lima Bueno, de 20 anos, acusado de ter efetuado o disparo que atingiu a cabeça de Natália, foi condenado a sete anos por homicídio simples. Como já havia ficado preso por três anos, Victor cumpre o restante, os 4 anos de prisão, em liberdade.

Jhon Weberton Alves e Costa, de 18 anos, e Jonathan Natanael Francisco da Silva, de 23, acusados de ocultação de cadáver foram condenados a 1 ano de prisão. Van Hallen atualmente mora em Santa Cataria e trabalha como funileiro. A mãe da vítima, Maria Germano, não concordou com a decisão do júri. “A vida da minha filha valia muito mais do que o pouco tempo de pena que foi imposto aos envolvidos”, declarou.

Acusado de participar da morte de Natália Germano é absolvido
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