Está marcado para acontecer na próxima semana o julgamento de Van Hallen Dias da Silveira, de 24 anos, que é acusado de ter participado da morte de Natália Jeane Germano, de 19 anos, que foi assassinada em março de 2015 com um tiro na cabeça durante uma brincadeira de roleta russa. O júri popular deve acontecer no dia 27 de março no Fórum de Maringá. Em abril de 2017, três réus foram condenados pela morte da jovem.
Vitor Hugo de Lima Bueno, que tinha 20 anos de idade, foi condenado em 4 anos e 10 meses em regime semi-aberto por homicídio simples. Ele atirou contra Natália. Jhon Weberton Alves da Costa, de 18 anos, era proprietário do revólver calibre 357, e Jonathan Natanael Francisco da Silva, de 23 anos, que ajudou a carregar o corpo, ambos foram condenados.
Outro que participou na ocultação do cadáver foi Van Hallen Dias da Silveira, que na época não foi julgado pois fugiu da cidade de Maringá. Todos os rapazes citados estavam em uma casa na avenida Tuiuti junto com Natália Germano e uma outra garota. Eles começaram a brincar com a arma de fogo. O tiro disparado durante a roleta russa atingiu o rosto de Natália que morreu na hora.
Depois do crime, os jovens colocaram o corpo de Natália em um saco plástico, amarraram e colocaram em um veículo VW Saveiro. Durante uma conversa, os criminosos decidiram enterrar o corpo da jovem em uma estrada rural no final da avenida Kakogawa. A Polícia Civil de Maringá logo após tomar conhecimento do desaparecimento da jovem começou a realizar diligências. Vitor Hugo, Jonathan e Jhon Weberton foram localizados em um bar na Vila Operária.
Apenas Van Hallen que participou do crime não estava no momento da abordagem. Depois da morte de Natália, Van Hallen já foi preso com colete balístico, arma de fogo e cocaína. O acusado também foi preso no crime de receptação. Van Hallen ainda declarou na época que não ajudou a esconder o corpo de Natália. O promotor de justiça, Júlio César da Silva, pede a condenação de Van Hallen.
André Almenara