Diego de Brito Avila, hoje com 12 anos, continua lutando para tentar voltar a andar. O garoto foi vítima de bala perdida no dia 17 de fevereiro de 2018 no bairro São Silvestre, em Maringá. Ele e um garoto de 10 anos estavam na sala jogando vídeo game quando foram atingidos por tiros. As duas crianças foram vítimas de criminosos que perseguiam um rapaz para acertar contas do tráfico de drogas. 

Diego que sobreviveu sentiu na pele a falta de segurança dentro da própria casa ao ser atingido por um tiro no quadril, já o amiguinho foi ferido nas costas. O crime aconteceu quando a casa onde eles estavam foi invadida por dois homens armados que perseguiam um terceiro rapaz. Para tentar fugir, o rapaz entrou na residência, e os criminosos continuaram atirando. 

Depois de atravessar a casa, o jovem perseguido continuou correndo do lado de fora do quintal. Os atiradores foram atrás e disparam várias vezes. Guilherme da Silva Deodato, de 22 anos, pulou um muro, e no quintal vizinho foi executado. Quatro criminosos que participaram dos crimes foram presos dias depois pela Polícia Civil de Maringá. 

Depois de perder os movimentos das pernas, a vida de Diego mudou. A dona Márcia que é a mãe precisou sair do emprego para cuidar 24 horas do filho. Tiveram inclusive que trocar de casa pois a cadeira de rodas para transportar o menino não passava pelas portas da residência. Diego começou a usar fraldas, teve que ficar ausente da escola. Toda liberdade que o garoto tinha foi se embora.

No início da manhã desta segunda-feira (18), a dona Márcia falou com o repórter André Almenara pelo aplicativo "Whatsapp". A mãe de Diego relatou que o garoto está sendo acompanhado por uma professora que passa atividades em sua casa todos os dias. Sobre os movimentos das pernas, Diego não está andando. A mãe relatou que o filho está recebendo tratamento gratuito de fisioterapia em três lugares de Maringá. 

"Meu filho sonha em poder voltar a andar um dia com suas próprias pernas", disse dona Márcia. A família está precisando de luvas descartáveis e lenços umedecidos. Quem puder doar entre em contato com a mãe do garoto no (44) 9 9818-8751. 

 

 

Caso do garotinho que perdeu os movimentos da perna após ser baleado completa 1 ano
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