Um crime de homicídio que aconteceu em 12 de fevereiro de 2017 na cidade de Sarandi teve um desfecho no fim da noite de quinta-feira (2). Quatro rapazes que eram suspeitos de terem matado Thiago Pereira Jaques, de 22 anos, foram julgados no Fórum de Sarandi. O júri começou na última quarta-feira (1) com a Juíza Vanyelza Mesquita Bueno, Juíza titular da 1.ª Vara Criminal, que presidiu a sessão.
Depois de mais de 24 horas de julgamento, o corpo de jurados decidiu em condenar três réus e absolver um. Rafael da Silva Perdomo que estava respondendo o crime em liberdade foi absolvido. Romário Antônio Oliveira Santos que estava preso desde o dia do crime foi condenado em 6 anos em regime semi-aberto. Bruno Cesar Silva Alves foi condenado em 14 anos, e Luiz Henrique Quintino Schott, em 12. Ambos voltaram para a cadeia.
A vítima Thiago Pereira Jaques, de 22 anos, participava de uma festa no Recanto de Lazer do Baixinho, que fica no Jardim Real ll, em Sarandi. Thiago foi alvejado por tiros na cabeça e peito. Um grupo de jovens do Conjunto Requião que participava do evento teria arrumado uma confusão com Thiago. Uma adolescente que estava na chácara que não tinha nada com a briga foi baleada no pé.
Após o crime de homicídio, quatro suspeitos fugiram em um VW Gol de cor prata com placas de Maringá. A Polícia Militar de Sarandi foi comunicada do fato e imediatamente repassou as características do veículo para a PM de Maringá. Durante uma diligência, a PM conseguiu abordar o Gol no Conjunto Requião com os quatro rapazes. O proprietário do carro identificado pelo nome de Rafael da Silva Perdomo foi detido com uma pistola calibre 9mm municiada.
Os suspeitos na época foram encaminhados para a delegacia da Polícia Civil de Sarandi onde negavam participação no assassinato de Thiago. O quarteto apenas confirmou aos policiais que participaram da festa. Familiares dos quatro réus não ficaram satisfeitos com a condenação deles. Uma delas alega que o autor do crime não foi investigado pela Polícia Civil de Sarandi na época e não foi preso. "É uma injustiça o que a justiça fez com os condenados", disse a parente de um dos réus. Os advogados dos quatro réus vão recorrer da decisão da justiça.
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