O terceiro suspeito de envolvimento na morte do farmacêutico Carlos Henrique Hortêncio, de 55 anos, está preso na delegacia da Polícia Civil de Maringá. Diogo da Silva Felício, de 20 anos, morador do Jardim Universo, foi detido após ser flagrado praticando furto em uma residência no Jardim Itália. Ao buscar informações sobre o suspeito no sistema da polícia, foi descoberto que Diogo estava com mandado de prisão por envolvimento no latrocínio do farmacêutico.
Em seu depoimento para o delegado Laércio Cardoso Fahur, Diogo da Silva confessou participação na morte da vítima. O suspeito alega que estava na camionete Pajero do farmacêutico mas que desceu antes dele ser morto por Sandro Marcelo Lehn Júnior, de 23 anos, e Luiz Fernando Prestes da Silva, de 20, que continuam presos.
O crime contra o farmacêutico ocorreu no dia 10 de maio. Depois de dias desaparecido, a Polícia Civil de Maringá localizou o corpo da vítima após a prisão dos autores do crime. O corpo de Carlos Henrique Hortêncio tinha sido enterrado em sua própria casa na Vila Operária. A vítima foi morta a facadas apóa cair em uma armadilha que foi executada por Marcelo, Luiz Fernando e Diogo. O objetivo era roubar a camionete do farmacêutico para trocar por 50 gramas de cocaína.
Na época do crime, Carlos Henrique Hortêncio deu carona para os três suspeitos que estavam indo para o show na Expoingá. No meio do caminho o farmacêutico foi rendido pelo trio e colocado no porta-malas da sua camionete. O terceiro envolvido na morte disse ao repórter André Almenara na tarde da última terça-feira (24) que a intenção era abandonar o farmacêutico com vida em Doutor Camargo, mas o plano não seguiu da forma que tinha sido combinado."Eu desci da camionete e deixei Luiz Fernando e Marcelo junto com a vítima e fui embora", disse Diogo da Silva Felício.
Diogo ainda contou que ficou sabendo através da imprensa que o farmacêutico tinha sido assassinado e que a camionete tinha sido encontrada queimada em Cruzeiro do Oeste. Diogo relatou que está arrependido de ter participado do rapto do farmacêutico. "Agora é cumprir a cadeia e depois sair para continuar a vida cuidando do filho", disse o suspeito.
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