No final da manhã desta quinta-feira 10, o advogado criminalista Luiz Esteves, levou até a Delegacia de Homicídios de Maringá o rapaz que matou em legítima defesa um ladrão que tentou roubar um automóvel na madrugada do último domingo na Avenida Morangueira. Júnior Frederico da Silva, de 24 anos, que não consta com passagens pela polícia, foi ouvido pelo delegado Diego Almeida.
Júnior relatou que na madrugada de domingo estava sozinho em seu carro VW Gol de cor branca quando dois rapazes em uma moto chegaram ao lado de anunciaram o roubo. O atirador sacou de uma pistola calibre 9mm e efetuou disparos em direção dos meliantes e acabou acertando um na cabeça de Renato Dias de Paula, de 27 anos, que morreu na hora.
O piloto da moto, Maicon Willian Máximo da Silva, de 25 anos, foi detido logo em seguida pela PM com dois simulacros de arma de fogo. No dia seguinte foi colocado em liberdade por um juiz de plantão. O atirador disse ao delegado Diego de Almeida que ficou com medo de ser baleado já que viu arma de fogo na mão de um dos marginais e por isso atirou para se defender.
Júnior Frederico depois teria jogado sua arma de fogo em uma mata. No final do depoimento o atirador disse que adquiriu uma pistola porque estaria sendo ameaçado por um homem por causa de uma mulher que ele teria tido uma relação amorosa. No entendimento do delegado de polícia não houve crime de homicídio. "Frederico agiu em legítima defesa", palavras de Diego Almeida. O atirador deverá responder em liberdade por porte ilegal de arma de fogo.
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