A rebelião começou na tarde desta sexta-feira (10) na carceragem da Polícia Civil de Maringá. Os presos reclamavam da superlotação e pediam transferência. De acordo com o delegado chefe da 9ª SDP, Pedro Fontana, a cadeia abriga 72 presos, a capacidade é para apenas 12. A superlotação deixou os detentos revoltados que deram início ao motim. 

Uma porta de aço de uma das celas foi arrancada. Com a chegada do grupo SOE, os presos foram contidos rapidamente depois de vários tiros de advertência. A Polícia Militar e Civil fizeram a segurança do lado de fora. Três dos detentos que participaram do motim são de uma quadrilha de Santa Catarina que arrombou e furtou a empresa Rio Náutica em julho.

No final da tarde desta sexta-feira (10), cerca de 40 presos foram transferidos para a Casa de Custódia de Maringá (CCM). A Polícia Civil está em alerta para possíveis fugas. Três presos foram mantidos feitos reféns por outros detentos da cadeia. De acordo com os agentes de carceragem da 9ª SDP, nenhum deles ficou ferido.

Presos são feitos reféns durante motim na cadeia de Maringá
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