Foi realizada na manhã desta sexta-feira (27), a reconstituição do crime do açougue que aconteceu em 20 de agosto em Maringá. O objetivo era esclarecer as dúvidas referentes ao dia em que o comerciante Edinaldo Ferreira da Silva, de 48 anos, atirou de dentro de sua camionete Hilux ferindo e matando Adelso Donizete Ferraz, 42 anos, e ainda atingindo o braço do senhor Luiz Massaroto, de 61 anos.
O acusado Edinaldo foi escoltado por policiais da Casa de Custódia até o açougue. O atirador teve que colocar um colete balístico para participar da reconstituição. O delegado Diego Almeida, que responde pela Delegacia de Homicídios, policiais civis, militares, peritos criminais, promotores e advogados de defesa e acusação participaram do evento.
A esposa de Adelso, Juliana Bonini, que foi até o local onde o marido perdeu a vida inocentemente ficou revoltada, e chorou muito quando ficou frente a frente com o atirador. Edinaldo Ferreira da Silva sustenta em sua versão que atirou na assadeira de frango, e que não havia intenção de acertar nenhuma pessoa.
A motivação dos tiros seria por causa da demora no atendimento. O advogado de defesa, Israel Batista de Moura, disse para a imprensa que o pedido da reconstituição foi feita pelo promotor da 1ª Vara Criminal, já que quando o advogado solicitiou para a Polícia Civil a perícia teria sido negada na fase de inquérito policial.
Para o delegado Diego Almeida, ficou comprovado através das câmeras de segurança do açougue a intenção do acusado. Assim que terminou a reconstituição do crime, Edinaldo retornou para a Casa de Custódia onde permanece preso.
Colaboração: João Paulo/O Diário
André Almenara