Uniforme de colégio gerou polêmica e virou caso de polícia em Maringá. Na tarde desta segunda-feira (10), mães de duas alunas procuraram o escritório do advogado maringaense Willian Francis de Oliveira, para denunciar ato de reprovação por parte do Colégio Estadual Gastão Vidigal, pelo fato das alunas estarem usando saia como parte do uniforme, devido a sua crença e instrução religiosa.
O colégio adota medida de uniforme sendo calça ou shorts, porém, impede que outro tipo de uniforme seja usado ignorando e intolerando o fato das alunas serem evangélicas. Na semana passada, a aluna Isabela Moreira de Souza, de 17 anos, foi retirada da sala de aula porque estava usando saia.
A aluna ficou constrangida no meio dos amigos de sala e imediatamente comunicou o fato a sua mãe, a dona Mônica Gois, que inclusive é pastora da Igreja Em Busca do Reino de Deus, que fica no bairro Requião. Outro caso foi com a aluna Laila Vitória de Jesus de Santana, de 16 anos, que na semana passada também foi impedida de entrar no colégio.
Uma das alunas chegou a perder duas provas por causa disso. Os advogados Willian Francis e Josiane Monteiro Bichet de Oliveira, orientaram as mães e depois foram até o plantão da Polícia Civil de Maringá onde foram registrados dois boletins de ocorrência contra a vice-diretora, Valdeci Nunes Lima, que foi a pessoa que teria impedido de deixar as duas alunas assistirem as aulas usando as saias.
A mãe de uma das alunas foi recebida na semana passada pela vice-diretora, e a conversa foi gravada pela mãe. No áudio fica claro que a vice-diretora não aceitaria as adolescentes trajando saia, que o colégio tem normas, e que não misturaria religião com uniforme. O diretor do colégio, Sérgio Martinhago, não estava na semana passada em Maringá pois estava em uma viagem em um curso de formação em Curitiba.
Martinhago recebeu no fim da tarde desta segunda-feira (10), o repórter André Almenara. O diretor disse que não impedirá a entrada das alunas de saia, mas precisa conversar com os pais. O advogado Willian Francis, disse que vai pedir um mandado de segurança junto ao Ministério Público caso o colégio não permita a entrada das alunas.
10/04/2017 00:01
04/07/2023 17:40
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