Policial

EXAMES DE DNA CONFIRMAM ESTUPROS DO RAPAZ QUE FOI PRESO EM 2015 EM MARINGÁ

Preso desde 7 de setembro do ano passado por ser suspeito de cometer inúmeros estupros em Maringá, Héber Ferreira da Silva de 33 anos, o conhecido "tarado do boné", continua encarcerado na Casa de Custódia. Exames de DNA foram colhidos na época de vítimas que foram atacadas pelo rapaz, exames que foram encaminhados para o Setor de Sexologia do IML de Curitiba e agora ficaram prontos. De acordo com a Polícia Civil de Maringá, exames de DNA mostram que o esperma de Héber foi encontrado em quatro mulheres que ele estuprou na cidade. Héber Ferreira quando partia para atacar suas vítimas usava boné para esconder o rosto, dizia para as mulheres que estava armado e ainda usava um Toyota Corolla emprestado do pai para levar as vítimas para o estupro. Nas investigações feitas pela Delegacia da Mulher, Héber agia desde 2013 em Maringá, mas muitas mulheres com medo nunca procuraram a delegacia para registrar o boletim de ocorrência. Nos dois últimos estupros, uma das vítimas tinha acabado de deixar o trabalho quando foi abordada pelo maníaco em um ponto de ônibus na Avenida Brasil, Vila Operária. Uma dessas vítimas conseguiu anotar a placa do automóvel e repassar a polícia que no mesmo dia conseguiu localizar e prender o suspeito em sua casa na Vila Morangueira. Uma bíblia apreendida dentro do carro foi reconhecida pela mulher que chorava ao lembrar que tinha sido abusada pelo rapaz. Vários bonés também foram apreendidos pela polícia no quarto de Héber. Quando apresentado para a imprensa, o suspeito negava a autoria dos crimes, a família e amigos de Héber chegaram a cogitar uma passeata para pedir a justiça para colocar o rapaz em liberdade. A própria imprensa foi muito criticada por produzir reportagens sobre a prisão do maníaco. A Polícia Civil com esses laudos em mãos não tem dúvida de que Héber Ferreira permanecerá em cela de segurança máxima na Casa de Custódia até o seu julgamento. Somadas, as penas previstas variam entre 114 e 190 anos de reclusão. Como os crimes praticados pelo rapaz são considerados hediondos, Héber terá que cumprir ao menos 30 anos em regime fechado, pena máxima prevista no Brasil.

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